quarta-feira, 10 de março de 2010

Top 5 encontros mortais

Ataques de animais
Sem dúvida uma das notícias mais comentadas nos últimos dias foi a da treinadora morta por uma Orca nos Estados Unidos. Apesar de ser algo muito triste, fomos nós que aprisionamos as mais diversas espécies de animais e matamos aquelas que não nos interessam, e no fim esperamos que esses atos não tenham consequências, mas o Top 5 de hoje mostra o que acontece quando o encontro entre o homem e animal não é bem sucedido. Esse é o Top 5 encontros mortais:
Pânico no Nepal, o tigre assassino
Em setembro de 2004, durante uma semana, no distrito de Salyan, um tigre foi o responsável pela morte de nove crianças, todas com menos de 10 anos de idade. O animal causou enorme pânico em toda região e lembrou os acontecimentos de 1990 quando outro tigre assustou vilarejos no Nepal.
Osama, o elefante com nome de líder terrorista
Também no Nepal, um elefante recebeu o nome do líder da Al-Qaeda. O motivo para isso foram as 11 mortes distribuídas em três municípios. Ele ainda destruiu várias plantações e casas, além de deixar muitos feridos pelo caminho. Em 2009 vários guardas florestais iniciaram a caçada do gigante. No total 20 tiros foram necessários para derrubá-lo. Centenas de pessoas morrem em ataques de elefantes todos os anos. Assista ao vídeo da morte do elefante Osama no Terra TV.
A história do verdadeiro Moby Dick, o cachalote
No ano de 1828 o baleeiro Essex e seus 21 homens, encontraram no Pacífico Sul um grupo de cetáceos, entre eles um cachalote que se estima que tivesse 26 metros de comprimento e pesasse dezenas de toneladas. O animal atacou o barco duas vezes, sendo que na segunda o baleeiro rachou ao meio e afundou. Os marujos entraram em três botes salva-vidas, mas antes de serem resgatados alguns morreram de fome, outros adoeceram e os últimos recorreram ao canibalismo (comendo os mortos) para não perecer. Apenas 8 pessoas sobreviveram e o enorme cachalote nunca mais foi visto. O cachalote é o maior animal com dentes que existe e sendo assim o maior carnívoro da Terra, além de ser o único predador conhecido da lula-colossal.
Um filme, dois leões e muitas mortes
1898 foi o ano em que os britânicos chefiados por John Henry Patterson começaram a construção de uma ponte sobre o rio Tsavo. Assim que foram montados os acampamentos dos operários, uma dupla de leões machos e sem juba (caso muito raro) iniciaram seus ataques, quase sempre noturnos. Após várias semanas muitos operários fugiram e Patterson formou um grupo para caçar os “demônios”. Depois de vários meses os dois leões foram mortos, com três semanas de diferença entre um e outro. Os corpos foram empalhados e estão em exposição no Museu de História Natural de Chicago. A história no rio Tsavo foi transformada em um filme, a Sombra e a Escuridão, de 1996. Estima-se que a dupla tenha matado entre 130 e 140 pessoas.
Gustave, o devorador de homens
Em um país da África chamado Burundi, intensos conflitos resultaram em muitos corpos atirados em rios e lagos da região. O ato alimentou os crocodilos, mas por um motivo desconhecido um crocodilo em especial, batizado de Gustave, desenvolveu o gosto pela carne humana. Ao longo dos anos várias pessoas tentaram capturá-lo ou matá-lo das mais diversas maneiras, incluindo flechas, lanças, armadilhas gigantescas e até metralhadoras, mas ninguém obteve sucesso. O animal de quase sete metros (uma tonelada e 60 anos) matou aproximadamente 300 pessoas nas margens do rio Rusizi e do lago Tanganica, ele é considerado até hoje o animal que sozinho matou o maior número de seres humanos. Vários documentários foram feitos; ele virou notícia em grandes jornais do mundo, incluindo na BBC; o filme Primitivo tentou fazer sucesso com a história do monstro e por fim Gustave desapareceu sem deixar vestígios, tal como o cachalote do Essex.
Essas histórias servem para ilustrar o que acontece quando os humanos invadem territórios que pertencem a outras criaturas, quando nós em nossa irracional estupidez aprisionamos seres que deveriam viver em liberdade. Quantos mais terão que morrer (pessoas e animais) para que se encontre uma harmonia entre a natureza e aquilo que nós chamamos de Civilização?

Nenhum comentário:

Postar um comentário