terça-feira, 26 de outubro de 2010

Cientista decifra ilusões de ótica

Um cientista americano afirma que ao tentar decifrar como as ilusões de óticas "enganam" nossas mentes é possível revelar detalhes sobre o funcionamento do cérebro humano.

Beau Lotto, professor de neurociência da University College de Londres, diz que o órgão e sua capacidade de processar constantemente as informações que recebe do mundo que nos cerca tem sido crucial para a evolução humana.

Lotto apresentou imagens que ajudam a entender melhor essa capacidade, começando com a importância de se enxergar em cores.

Veja como o cérebro funciona ao interpretar ilusões de ótica
A imagem mostra dois quadrados fisicamente idênticos. Mas, o cientista Beau Lotto questiona o que aconteceria se mudarmos o contexto que cerca os quadrados, sem mudar os próprios quadrados.


Nesta imagem, os dois quadrados vão parecer diferentes. A mudança foi o fundo, mais escuro ou mais claro: o quadrado no fundo escuro parece mais claro que o quadrado no fundo claro, é a ilusão de brilho e contraste.


Neste caso, temos dois quadrados com cores idênticas. Mas o contexto foi mudado de uma forma específica na segunda imagem.


A informação sugere que o quadrado marrom escuro no topo do cubo agora é uma superfície com pouca reflexão, debaixo da luz brilhante. O quadrado laranja brilhante, do lado, se transformou em uma superfície muito refletiva na sombra.


Na versão em preto e branco de uma cena em uma selva é mais difícil encontrar a pantera que parece prestes a atacar. O observador enxerga apenas as superfícies de acordo com quantidade de luz que elas refletem.


Na versão em cores da mesma imagem, o observador pode ver o animal imediatamente. Esta imagem mostra superfícies de acordo com a qualidade da luz que refletem, mandando mais informações para o cérebro.


Nos dois casos a seguir, os ladrilhos nos fundos escuros parecem mais claros do que os colocados em fundos claros. Mas, na segunda foto, a cena muda.


A ilusão na esquerda é muito mais forte. O ladrilho na sombra, debaixo da mesa, parece muito mais brilhante, pois o cérebro pensa que está na sombra. O ladrilha à direita parece que está debaixo de uma luz brilhante, então o cérebro presume que é mais escuro e nos diz isto.


Olhamos para esta imagem e percebemos duas mesas de tamanhos diferentes. A mesa da esquerda parece bem mais longa e estreita que a mesa da direita. Mas, as dimensões das duas são idênticas.


A única diferença são os ângulos em seus cantos. As duas linhas vermelhas e verdes são do mesmo comprimento. O comprimento da mesa vermelha é o mesmo que a largura da mesa verde e vice-versa.

http://maryvillano.blogspot.com/2010/10/cientista-decifra-ilusoes-de-otica.html

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