sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
A glória – e o drama – do brasileiro que ganhou um Lamborghini Gallardo de R$ 1,3 milhão no pôquer online
Márcio Cid Holanda é um estudante de jornalismo de 23 anos. Mora com os pais em Fortaleza, no Ceará. Joga pôquer online e ao vivo com frequência, mas não se considera um profissional das cartas. Está indeciso entre fazer carreira no jornalismo e no pôquer. “Estou terminando a faculdade agora”, diz. “Ainda não sei para qual lado seguir.”
Na semana passada, Cid recebeu um ótimo incentivo para optar pelo pôquer: ganhou um Lamborghini Gallardo LP560-4 Coupe num torneio do PokerStars. O modelo custa US$198 mil nos Estados Unidos. No Brasil, vale R$1,3 milhão, segundo a Platinuss, a principal importadora da Lamborghini no país.
Para ganhar o Gallardo, Cid teve de superar 16.847 adversários, numa batalha que durou 11 horas seguidas. Parece muito? Na verdade, o caminho foi ainda maior. “Primeiro, joguei um torneio de US$ 11 que dava vaga para um freeroll”, diz. “Esse freeroll dava duas mil vagas para um segundo freeroll, o do Lamborghini, que teve 16 mil jogadores.”
Cid levou, além do carro, mais 20 mil dólares em dinheiro. Isso significou um aumento de quase 2.200% sobre o seu melhor resultado anterior, um prêmio de 10 mil dólares também na internet.
Pergunto a ele a jogada mais marcante do torneio. “Dei um raise com par de oitos e levei um 3-bet”, conta Cid. “Como estava muito ativo na mesa, resolvi dar um 4-bet de all in. Levei call de um AQs. O flop foi A-A-2. Parecia que o torneio tinha acabado para mim. Mas bateu um oito no river e fiz um full house.” [Se não entendeu algum termo, veja aqui um dicionário do pôquer]
Após a conquista, no entanto, um problema burocrático surgiu no caminho de Cid. O regulamente determinava que o site gastaria até 50 mil dólares com as taxas de importação do veículo, ficando o excedente a cargo do jogador. Além disso, o carro não poderia ser vendido num período de 24 meses.
Para importar um carro novo ao Brasil, os impostos giram em torno de 100% do preço original. Ou seja: Cid precisaria desembolsar 148 mil dólares do próprio bolso para trazer o Gallardo. Isso sem contar os gastos com IPVA, seguro e revisão durante dois anos. Só, então, poderia vendê-lo.
“Já tenho um comprador que pagaria essa diferença nos impostos”, diz Cid. “O problema real é que só posso vender o carro depois de dois anos. Essa parte não consigo entender”. Cid tem outra opção: aceitar 100 mil dólares em dinheiro do PokerStars no lugar do Gallardo. O que não é um bom negócio, já que equivale a apenas 50% do valor do veículo. “Vou tentar receber a Lamborghini. Sinceramente, não sei se vou conseguir.”
Leia abaixo um ping-pong com Márcio Cid Holanda.
Alfa – Você vai ficar com o Lamborghini Gallardo que ganhou ou vender?
Márcio Cid – Não tenho condições de ficar com um veículo desse porte. Os impostos são absurdos. Certeza que não conseguiria pagar nem a primeira revisão! [risos] Queria receber e vender no Brasil, tem muita gente interessada aqui mesmo na minha cidade, Fortaleza.
Acho um absurdo o PokerStars querer pagar somente 100 mil dólares como prêmio pelo carro, já que vale 198 mil. Mas isso está nas regras do torneio, assim como está na regra que não posso vender o carro num período de dois anos. What the fuck? O carro é meu ou não?
Resumindo, o prêmio Lamborghini funciona só como marketing e glamour, já que é notório que jogadores de freeroll nunca irão conseguir receber um carro desse e com certeza irão preferir pegar os 100 mil dólares. Eu vou tentar receber o carro. Sinceramente, não sei se vou conseguir.
Alfa – Qual foi a jogada mais marcante do torneio?
Cid – Foram muitas, é impossível ganhar um torneio com esse field sem dar bad beat , isso é fato. Mas a mão chave do torneio não foi uma bad beat. Fui para um coin flip gigante, pote de chip leader. Dei um raise com par de oitos e levei um 3-bet. Como estava muito ativo na mesa, resolvi dar um 4-bet de all in. Levei um call de AQs. O flop foi A-A-2. Parecia que o torneio tinha acabado para mim. Mas bateu um oito no river e fiz full house. Fiquei enorme com esse pote e consegui manter a liderança no torneio por um bom tempo.
Alfa — Você tem carro? Além da nova Lamborghini, é claro.
Cid — Tenho, sim. Um Polo Sedan 1.6. Nada comparado a uma Lamborghini, mas pra mim já está muito bom! [risos]
Alfa – Qual tinha sido o seu melhor resultado no pôquer antes de ganhar o Lamborghini?
Cid – No domingo anterior, fiquei em segundo no US$ 3,30 com rebuy, em que ganhei 10 mil dólares. No torneio da Lamborghini, além do carro, também levei 20 mil dólares.
Alfa – Você faz faculdade de jornalismo. Pretende ser jornalista ou jogador de pôquer profissional?
Cid – Estou terminando a faculdade agora. Mas não sei para qual lado seguir. Muitos dizem que já sou profissional há muito tempo, porque faz uns dois anos que jogo cash live aqui em Fortaleza e consegui me manter e fazer um bankroll muito bom. Sinceramente, ainda não me considero um profissional, já que vivo com os meus pais e eles que sustentam a casa.
http://revistaalfa.abril.com.br/blogs/poker-na-mesa/2010/10/14/a-gloria-%E2%80%93-e-o-drama-%E2%80%93-do-brasileiro-que-ganhou-um-lamborghini-gallardo-de-r-13-milhao-no-poquer-online/
Na semana passada, Cid recebeu um ótimo incentivo para optar pelo pôquer: ganhou um Lamborghini Gallardo LP560-4 Coupe num torneio do PokerStars. O modelo custa US$198 mil nos Estados Unidos. No Brasil, vale R$1,3 milhão, segundo a Platinuss, a principal importadora da Lamborghini no país.
Para ganhar o Gallardo, Cid teve de superar 16.847 adversários, numa batalha que durou 11 horas seguidas. Parece muito? Na verdade, o caminho foi ainda maior. “Primeiro, joguei um torneio de US$ 11 que dava vaga para um freeroll”, diz. “Esse freeroll dava duas mil vagas para um segundo freeroll, o do Lamborghini, que teve 16 mil jogadores.”
Cid levou, além do carro, mais 20 mil dólares em dinheiro. Isso significou um aumento de quase 2.200% sobre o seu melhor resultado anterior, um prêmio de 10 mil dólares também na internet.
Pergunto a ele a jogada mais marcante do torneio. “Dei um raise com par de oitos e levei um 3-bet”, conta Cid. “Como estava muito ativo na mesa, resolvi dar um 4-bet de all in. Levei call de um AQs. O flop foi A-A-2. Parecia que o torneio tinha acabado para mim. Mas bateu um oito no river e fiz um full house.” [Se não entendeu algum termo, veja aqui um dicionário do pôquer]
Após a conquista, no entanto, um problema burocrático surgiu no caminho de Cid. O regulamente determinava que o site gastaria até 50 mil dólares com as taxas de importação do veículo, ficando o excedente a cargo do jogador. Além disso, o carro não poderia ser vendido num período de 24 meses.
Para importar um carro novo ao Brasil, os impostos giram em torno de 100% do preço original. Ou seja: Cid precisaria desembolsar 148 mil dólares do próprio bolso para trazer o Gallardo. Isso sem contar os gastos com IPVA, seguro e revisão durante dois anos. Só, então, poderia vendê-lo.
“Já tenho um comprador que pagaria essa diferença nos impostos”, diz Cid. “O problema real é que só posso vender o carro depois de dois anos. Essa parte não consigo entender”. Cid tem outra opção: aceitar 100 mil dólares em dinheiro do PokerStars no lugar do Gallardo. O que não é um bom negócio, já que equivale a apenas 50% do valor do veículo. “Vou tentar receber a Lamborghini. Sinceramente, não sei se vou conseguir.”
Leia abaixo um ping-pong com Márcio Cid Holanda.
Alfa – Você vai ficar com o Lamborghini Gallardo que ganhou ou vender?
Márcio Cid – Não tenho condições de ficar com um veículo desse porte. Os impostos são absurdos. Certeza que não conseguiria pagar nem a primeira revisão! [risos] Queria receber e vender no Brasil, tem muita gente interessada aqui mesmo na minha cidade, Fortaleza.
Acho um absurdo o PokerStars querer pagar somente 100 mil dólares como prêmio pelo carro, já que vale 198 mil. Mas isso está nas regras do torneio, assim como está na regra que não posso vender o carro num período de dois anos. What the fuck? O carro é meu ou não?
Resumindo, o prêmio Lamborghini funciona só como marketing e glamour, já que é notório que jogadores de freeroll nunca irão conseguir receber um carro desse e com certeza irão preferir pegar os 100 mil dólares. Eu vou tentar receber o carro. Sinceramente, não sei se vou conseguir.
Alfa – Qual foi a jogada mais marcante do torneio?
Cid – Foram muitas, é impossível ganhar um torneio com esse field sem dar bad beat , isso é fato. Mas a mão chave do torneio não foi uma bad beat. Fui para um coin flip gigante, pote de chip leader. Dei um raise com par de oitos e levei um 3-bet. Como estava muito ativo na mesa, resolvi dar um 4-bet de all in. Levei um call de AQs. O flop foi A-A-2. Parecia que o torneio tinha acabado para mim. Mas bateu um oito no river e fiz full house. Fiquei enorme com esse pote e consegui manter a liderança no torneio por um bom tempo.
Alfa — Você tem carro? Além da nova Lamborghini, é claro.
Cid — Tenho, sim. Um Polo Sedan 1.6. Nada comparado a uma Lamborghini, mas pra mim já está muito bom! [risos]
Alfa – Qual tinha sido o seu melhor resultado no pôquer antes de ganhar o Lamborghini?
Cid – No domingo anterior, fiquei em segundo no US$ 3,30 com rebuy, em que ganhei 10 mil dólares. No torneio da Lamborghini, além do carro, também levei 20 mil dólares.
Alfa – Você faz faculdade de jornalismo. Pretende ser jornalista ou jogador de pôquer profissional?
Cid – Estou terminando a faculdade agora. Mas não sei para qual lado seguir. Muitos dizem que já sou profissional há muito tempo, porque faz uns dois anos que jogo cash live aqui em Fortaleza e consegui me manter e fazer um bankroll muito bom. Sinceramente, ainda não me considero um profissional, já que vivo com os meus pais e eles que sustentam a casa.
http://revistaalfa.abril.com.br/blogs/poker-na-mesa/2010/10/14/a-gloria-%E2%80%93-e-o-drama-%E2%80%93-do-brasileiro-que-ganhou-um-lamborghini-gallardo-de-r-13-milhao-no-poquer-online/
Cientista decifra ilusões de ótica
Um cientista americano afirma que ao tentar decifrar como as ilusões de óticas "enganam" nossas mentes é possível revelar detalhes sobre o funcionamento do cérebro humano.
Beau Lotto, professor de neurociência da University College de Londres, diz que o órgão e sua capacidade de processar constantemente as informações que recebe do mundo que nos cerca tem sido crucial para a evolução humana.
Lotto apresentou imagens que ajudam a entender melhor essa capacidade, começando com a importância de se enxergar em cores.
Veja como o cérebro funciona ao interpretar ilusões de ótica
A imagem mostra dois quadrados fisicamente idênticos. Mas, o cientista Beau Lotto questiona o que aconteceria se mudarmos o contexto que cerca os quadrados, sem mudar os próprios quadrados.
Nesta imagem, os dois quadrados vão parecer diferentes. A mudança foi o fundo, mais escuro ou mais claro: o quadrado no fundo escuro parece mais claro que o quadrado no fundo claro, é a ilusão de brilho e contraste.
Neste caso, temos dois quadrados com cores idênticas. Mas o contexto foi mudado de uma forma específica na segunda imagem.
A informação sugere que o quadrado marrom escuro no topo do cubo agora é uma superfície com pouca reflexão, debaixo da luz brilhante. O quadrado laranja brilhante, do lado, se transformou em uma superfície muito refletiva na sombra.
Na versão em preto e branco de uma cena em uma selva é mais difícil encontrar a pantera que parece prestes a atacar. O observador enxerga apenas as superfícies de acordo com quantidade de luz que elas refletem.
Na versão em cores da mesma imagem, o observador pode ver o animal imediatamente. Esta imagem mostra superfícies de acordo com a qualidade da luz que refletem, mandando mais informações para o cérebro.
Nos dois casos a seguir, os ladrilhos nos fundos escuros parecem mais claros do que os colocados em fundos claros. Mas, na segunda foto, a cena muda.
A ilusão na esquerda é muito mais forte. O ladrilho na sombra, debaixo da mesa, parece muito mais brilhante, pois o cérebro pensa que está na sombra. O ladrilha à direita parece que está debaixo de uma luz brilhante, então o cérebro presume que é mais escuro e nos diz isto.
Olhamos para esta imagem e percebemos duas mesas de tamanhos diferentes. A mesa da esquerda parece bem mais longa e estreita que a mesa da direita. Mas, as dimensões das duas são idênticas.
A única diferença são os ângulos em seus cantos. As duas linhas vermelhas e verdes são do mesmo comprimento. O comprimento da mesa vermelha é o mesmo que a largura da mesa verde e vice-versa.
http://maryvillano.blogspot.com/2010/10/cientista-decifra-ilusoes-de-otica.html
Beau Lotto, professor de neurociência da University College de Londres, diz que o órgão e sua capacidade de processar constantemente as informações que recebe do mundo que nos cerca tem sido crucial para a evolução humana.
Lotto apresentou imagens que ajudam a entender melhor essa capacidade, começando com a importância de se enxergar em cores.
Veja como o cérebro funciona ao interpretar ilusões de ótica
A imagem mostra dois quadrados fisicamente idênticos. Mas, o cientista Beau Lotto questiona o que aconteceria se mudarmos o contexto que cerca os quadrados, sem mudar os próprios quadrados.
Nesta imagem, os dois quadrados vão parecer diferentes. A mudança foi o fundo, mais escuro ou mais claro: o quadrado no fundo escuro parece mais claro que o quadrado no fundo claro, é a ilusão de brilho e contraste.
Neste caso, temos dois quadrados com cores idênticas. Mas o contexto foi mudado de uma forma específica na segunda imagem.
A informação sugere que o quadrado marrom escuro no topo do cubo agora é uma superfície com pouca reflexão, debaixo da luz brilhante. O quadrado laranja brilhante, do lado, se transformou em uma superfície muito refletiva na sombra.
Na versão em preto e branco de uma cena em uma selva é mais difícil encontrar a pantera que parece prestes a atacar. O observador enxerga apenas as superfícies de acordo com quantidade de luz que elas refletem.
Na versão em cores da mesma imagem, o observador pode ver o animal imediatamente. Esta imagem mostra superfícies de acordo com a qualidade da luz que refletem, mandando mais informações para o cérebro.
Nos dois casos a seguir, os ladrilhos nos fundos escuros parecem mais claros do que os colocados em fundos claros. Mas, na segunda foto, a cena muda.
A ilusão na esquerda é muito mais forte. O ladrilho na sombra, debaixo da mesa, parece muito mais brilhante, pois o cérebro pensa que está na sombra. O ladrilha à direita parece que está debaixo de uma luz brilhante, então o cérebro presume que é mais escuro e nos diz isto.
Olhamos para esta imagem e percebemos duas mesas de tamanhos diferentes. A mesa da esquerda parece bem mais longa e estreita que a mesa da direita. Mas, as dimensões das duas são idênticas.
A única diferença são os ângulos em seus cantos. As duas linhas vermelhas e verdes são do mesmo comprimento. O comprimento da mesa vermelha é o mesmo que a largura da mesa verde e vice-versa.
http://maryvillano.blogspot.com/2010/10/cientista-decifra-ilusoes-de-otica.html
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
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